Nota para mim mesmo:

Eu quero um logo novo!!!

quinta-feira, julho 13, 2006

Homenagem ao Deus do Rock

O que é o Rock n’ Roll? Um gênero de música? Um estilo de vida? Um aglomerado de sensações que faz a pessoa sentir os pés tremerem e o rosto derreter? Não, não acho que é nenhuma dessas hipóteses. O Rock é um espírito.

Ele foi uma pessoa, noutra era, noutra dimensão. Mas aqui ele esteve em presença física. E quando ele esteve por aqui, em sua forma tangível, ele percorreu o mundo, quando ainda era unido. E arrastava consigo multidões. Seres que não podiam acreditar no que viam, porque a imagem ultrapassava o sentido da visão e a música era ouvida com o corpo numa catarse sinestésica.

E quem percebia que o Rock estava por perto, tinha uma experiência única de alegria e êxtase. E não queria saber de posse. Medo, muito menos! Nada de julgamentos nem bloqueios. Nada que impedisse algum sentido de se manifestar em sua forma plena. Energia que era ampliada quando havia união e amplificada de maneira a elevar tudo e todos da superfície da terra a um novo patamar.

Mas tudo que é vivo tem seu tempo pra durar e, um belo dia, ele se foi. A multidão de todos os seres, ao se dar conta do que havia acontecido, pediu em uníssono ao Deus dos deuses que não o levasse, pois nada seria igual dali em diante. Não que isso haveria de comover o Supremo. Ele tem motivos que até Ele desconhece! Por um bom tempo, a vida, que pedia seu retorno, ainda persistia. Entretanto, o tempo é uma praga, que dissolve até a mais dura rocha e com o tempo, a vinda desse cara foi sendo esquecida.

O que Ele não contava, era com a seqüela. A semente, o mínimo resquício daquela plenitude de outrora que ainda habitava o lado mais profundo do humano, fazendo com que a alma do ser-Rock crescesse e pesasse. E, cansado de segurar o gigante, Ele resolveu liberar seu espírito, fazendo com que sua alma, agora onipresente na esfera terrestre, voltasse a vibrar os pés e liquefazer as caras de antes. Não mais como antes, no meio de antes, mas ainda assim, provocando sensações únicas que vão desde o amor mais quente à melancolia tão profunda quanto o núcleo do planeta. A catarse está aí. É só sentir.

É nisso que eu acredito.


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